Curto Café

Há tempos ouvia falar do simpático café que funcionava na sobreloja do Terminal Garagem Menezes Cortes. Já havia, inclusive, ensaiado uma ida, um dia desses, na hora do almoço, mas encontrei o lugar cheio, o que me fez adiar a ideia mais um pouco. Dessa vez, foi diferente. Quando cheguei, o lugar estava vazio, ainda abrindo, perto das 10h. A primeira coisa que ouvi do Curto Café foi sobre a sua proposta, bem diferente de outros estabelecimentos do ramo. O que já fica claro com os quadros negros na parede, que vão muito além de um cardápio com as opções do dia. Isso, porque o Curto Café joga limpo com você. Nos outros dois quadros, você começa a entender melhor como as coisas funcionam. De um lado, a principal regra (¿Café, pede para quem opera a máquina¿), as torras do dia (cinco, no total) e as opções de bebida e de pacote. Tudo bem explicado. Do outro, lançam a real: quanto gastam por mês, com o quê gastam, quanto arrecadaram até aquele dia e quanto custa a matéria prima para as bebidas. A forma como o negócio se sustenta está bem clara ali: por quanto as pessoas acham que vale o serviço. Bonito e gostoso! Mas curto, como bem diz o nome, ao contrário do sono e do tempo que eu tinha ali. Sentindo o friozinho do lado de fora entrar ali no café, pedi um cappuccino. Um bom espresso e leite vaporizado. Il vero cappuccino italiano! Não tinha como cair melhor. Saí de lá mais acordada, mais feliz e aquecida. Não tenho dúvidas de que volto!