Ilha Fiscal

A Ilha Fiscal faz parte do Complexo Cultural da Marinha. Um castelo inspirado nos castelos franceses (em Auvergne) do século XIV que foi projetado pelo engenheiro Adopho José Del Vecchio para ser a aduana e inaugurado no início de 1889. Tem um estilo gótico-provençal e possui vitrais, importados da Inglaterra, que retratam D. Pedro I e a Imperatriz Leopoldina. A visita guiada para a a Fiscal é organizada pela Marinha e é feita em um micro-ônibus (em caso de mau tempo - não tem ar condicionado), ou por uma escuna da Marinha (Nogueira da Gama) que sai do pier do museu (quinze minutos - capacidade: 60 lugares). O guia conta a história do lugar e sobre o último baile realizado em 1889, dias antes da Proclamação da República. Três mil pessoas compareceram ao evento, que trabalharam 50 cozinheiros e 150 copeiros. Foram servidos 20 mil sanduíches e 10 mil litros de cerveja, além de 188 caixas de vinho e 80 de caixas de champanhe. Na pista de dança, todos se apertavam no espaço exíguo para dançar valsa e o hit da época, Chiquinha Gonzaga. Aquela, no entanto, seria a última festa com da família imperial. O Imperador D. Pedro II foi quem decidiu a construção e o seu estilo, tendo em conta não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador teria afirmado: ¿A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante joia¿. As pedras para a construção foram trazidas do Morro do Pasmado, em Botafogo São sete mil metros quadrados de área construída. Acima do portal de entrada, a bela obra de arte pode passar despercebida pelo visitante desatento. Com desenho feito pelo renomado pintor francês Jean-Baptiste Debret é o maior brasão produzido no Império. Foi esculpido por um escravo e quase destruído após a queda da monarquia por republicanos que desejavam apagar registros do governo anterior. Salvou-se graças ao empenho do engenheiro responsável pela construção do castelo, Adolpho Del Vecchio. Após subir uma escadaria de 38 degraus simetricamente talhados na pedra, chega-se ao segundo e belo andar. O ambiente continua conservado com mobília tal qual era em 1889 (os móveis são cópias, pois o lugar foi saqueado no passado). A direita do salão fica um dos ambientes mais impressionantes do castelinho: a sacada. De frente para a entrada da Baía de Guanabara, é possível avistar toda a região. Era o ambiente preferido de Dom Pedro II, que gostava de ficar horas ali apreciando a paisagem enquanto bebia água de coco retirado de coqueiros da ilha. Veja mais: http://viagemeviagem.com.br/ilha-fiscal-rio-de-janeiro/

Fiz um passeio até a Ilha Fiscal com os amigos da faculdade, em 2010. Foi um dia super bacana, a temperatura estava agradável, o dia estava lindo e bem ensolarado. A vista para a Baía de Guanabara e a Ponte Rio-Niterói incrível. Tirei muitas fotos com o pessoal nesse dia. O lugar respira cultura e história. Pegamos uma escuna Nogueira da Gama e atravessamos a ilha. Só esse trajeto já vale a pena, eu amo uma escuna, barco, iate, navio, não importa, adoro passeios nesse meio de transporte, pena que é curtinho o trajeto. Fatos importantes da nossa história aconteceram ali, como os bailes da monarquia. Foi lá que o nosso imperador D. Pedro pronunciou a sua célebre e marcante expressão '' Cai o Imperador, mas não cai a monarquia'' quando levou um tropeção chegando na Ilha para o seu último baile. A Ilha Fiscal fica dentro do Museu da Marinha, que também tem o seu valor. Falarei dele na próxima avaliação. Visitem. O custo é bem baixinho.

Vale muito a pena conhecer, esse que foi o palco do último baile do império.

Foi Inaugurado em 27 de Abril de 1889 e ocupa 1.000 metros quadrados da ilha, foi projetado em 1881, em estilo neo-gótico, pelo engenheiro Adolfo del Vecchio e faz parte do patrimônio histórico do Rio. As visitas podem ser marcadas com antecedência.

Gracioso palácio que foi destinado para quartel da guarda de fiscalização do porto. Famoso por ter abrigado no Império o último baile da Corte, organizado por Visconde de Ouro Preto em homenagem à guarnição do encouraçado chileno "Almirante Cochrane", em 9 de novembro de 1889.